Filme "Copa de Elite" atenua piadas com medo de processos e evita política
"Quantas crianças teremos que perder para o tráfico só para um playboyzinho acender seu baseado?"; "Não é criança, não, capitão. É um anão!"
"Este homem é um grandissíssimo filho da p... (som de microfonia) Pátria! É um filho da pátria!"
Com estas e outras piadas no melhor estilo "Zorra Total", chega nesta quinta (17) às telas dos cinemas nacionais a comédia "Copa de Elite". O filme, estrelado por Marcos Veras, Júlia Rabello e Rafinha Bastos, é uma tentativa de reproduzir aqui um gênero popularizado por Hollywood nos anos 1980 e 1990: a paródia de grandes sucesso do cinema, como "Todo Mundo em Pânico", "Aperte os Cintos que o Piloto Sumiu", "Top Gang", entre outros.
No caso brasileiros, os alvos são as grandes produções nacionais, como "Tropa de Elite", "Nosso Lar", "Se Eu Fosse Você" etc.
Aqui, no entanto, o longa se apropria de um tipo de humor bastante explorado na TV: baseado em estereótipos e nas chamadas "piadas de salão", aquele tipo de anedota ingênua, que tenta por todos os meios não ofender o objeto da sátira, exceto que ela seja uma minoria.
Mayra Lucas, produtora do filme, contou durante entrevista coletiva que o tom atenuado das piadas foi para "fugir de problemas". "Durante a produção, fomos avisando os colegas diretores que iríamos fazer sátira. O José Padilha tirou um sarro. Disse: 'Ah, vão ganhar uma granas às minhas custas, né?' Mas autorizou numa boa. Agora teve gente que não entendeu a piada e não autorizou. Porque a paródia é amparada por lei, mas a ofensa não. E esse limite é muito subjetivo. A gente foge de problema. De repente alguém se ofende, pede para proibir a exibição e aí vai para o lixo todo um investimento. A gente retrocedeu muito na questão do humor no Brasil."
"Este homem é um grandissíssimo filho da p... (som de microfonia) Pátria! É um filho da pátria!"
Com estas e outras piadas no melhor estilo "Zorra Total", chega nesta quinta (17) às telas dos cinemas nacionais a comédia "Copa de Elite". O filme, estrelado por Marcos Veras, Júlia Rabello e Rafinha Bastos, é uma tentativa de reproduzir aqui um gênero popularizado por Hollywood nos anos 1980 e 1990: a paródia de grandes sucesso do cinema, como "Todo Mundo em Pânico", "Aperte os Cintos que o Piloto Sumiu", "Top Gang", entre outros.
No caso brasileiros, os alvos são as grandes produções nacionais, como "Tropa de Elite", "Nosso Lar", "Se Eu Fosse Você" etc.
Aqui, no entanto, o longa se apropria de um tipo de humor bastante explorado na TV: baseado em estereótipos e nas chamadas "piadas de salão", aquele tipo de anedota ingênua, que tenta por todos os meios não ofender o objeto da sátira, exceto que ela seja uma minoria.
Mayra Lucas, produtora do filme, contou durante entrevista coletiva que o tom atenuado das piadas foi para "fugir de problemas". "Durante a produção, fomos avisando os colegas diretores que iríamos fazer sátira. O José Padilha tirou um sarro. Disse: 'Ah, vão ganhar uma granas às minhas custas, né?' Mas autorizou numa boa. Agora teve gente que não entendeu a piada e não autorizou. Porque a paródia é amparada por lei, mas a ofensa não. E esse limite é muito subjetivo. A gente foge de problema. De repente alguém se ofende, pede para proibir a exibição e aí vai para o lixo todo um investimento. A gente retrocedeu muito na questão do humor no Brasil."
Confira o Trailer

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