Robert Pattinson se destaca em filme violento com clima de "Mad Max"
Pouco a pouco, Robert Pattinson está provando que tem futuro depois do fim da saga "Crepúsculo" – talvez mais do que sua ex-namorada Kristen Stewart. Além de um papel pequeno no novo Cronenberg, "Maps to the Stars", ele foi a Cannes apresentar "The Rover", filme ultraviolento ambientado nas paisagens desérticas da Austrália e talvez o melhor do gênero vindo daquele país desde "Mad Max".
"The Rover" se passa num futuro apocalíptico, cerca de dez anos depois do colapso do sistema econômico mundial. Um viajante, Eric (Guy Pearce), tem o carro roubado por uma gangue de bandidos selvagens. Por um motivo que só vai se descobrir ao final do longa, ele arrisca a vida e faz de tudo para recuperar o carro –e conta com a ajuda de Rey (Pattinson), um rapaz com dificuldade na fala. O irmão de Rey, um dos bandidos da gangue, o abandonou no momento do assalto, e ele se junta a Eric para reencontrar o irmão e acertar as contas pelo abandono.
Além do sotaque australiano que não deixa nada a dever ao de Pearce (que foi criado na Austrália), Pattinson se sai muito bem na composição de um tipo cheio de problemas, que luta para aprender a se tornar violento contra a sua própria natureza.

Nenhum comentário:
Postar um comentário